A caderneta de poupaça, os fundos ruins e meus 1% ao mês

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As contas para ficar milionário são muito comuns. Quanto guardar por mês para formar X reais, quantos anos de acumulação pra um poupança de Y lhe fará ter independência financeira, etc.

O problema dessas contas é que antes de iniciar os investimentos é preciso se ter uma noção do ganho real e de onde investir.

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Escrevo esse artigo em Abril/19. No último mês, a nossa inflação oficial medida pelo IPCA foi de 0,92%. Qualquer investimento que rendeu abaixo desse patamar, efetivamente não produziu riqueza real para seu aplicador.

Olha o mês da aplicação é uma tarefa importante, porém míope. Vamos saber também como obter o cartão de crédito BNDES. A nossa inflação há alguns anos vem fechando próximo a 6,5%. Obviamente cada família possui uma inflação diferente já que consomem itens diferentes, contudo seria impossível criar um índice para cada uma a título educativo neste artigo.

O conceito do ganho real diz que é preciso descontar os efeitos corrosivos da inflação da remuneração dos investimentos para se obter o que efetivamente foi produzido de riqueza real no período.

Quando observo alguns tipos de aplicações no país, vejo que o caminho para a real criação de riqueza ainda está muito longe do ideal.

Por exemplo, a caderneta de poupança, que rende 0,5% ao mês + TR. Ao final de um ano dará algo em torno de 6,5% numa leitura otimista. Veja, numa leitura otimista, o investidor da poupança anão ganhará dinheiro com uma inflação de 6,5% também.

Assim como a poupança, diversos são os fundos de investimentos que cobram altas taxas e que no final de um ano inclusive, acabam ganhando mais que o próprio cotista. Um fundo que renda 11% ao ano e que tenha uma taxa de administração de 4%, no final do ano, terá uma rentabilidade de 7%, menos o imposto de renda de 15% no melhor cenário, dará para o investidor cerca de 5,5%. Com o desconto da inflação de 6,5% o resultado pode inclusive ser negativo.

Certamente o caminho para a riqueza é fazer contas ou ter alguém que as faça ao seu lado. É importante avaliar constantemente a rentabilidade dos seus investimentos e as taxas cobradas por eles para que você não cia no “canto da sereia” da rentabilidade bruta, acredite, ela não serve para nada. Busque sempre saber a rentabilidade líquida e final dos seus investimentos e tenha em mente que sempre que puder melhorar o seu retorno o faça.

Apenas para concluir este artigo e para mostrar a importância de ter uma boa rentabilidade em seu portfólio, um investimento de R$ 500 por mês durante 30 anos com 0,1% a mais de rentabilidade, produzirá uma diferença de R$ 46.703 sobre a opção com 0,1% a menos. Agora imagine 1% a mais, ou 4% a mais. Faça questão de todo aumento possível em suas rentabilidades, pois elas farão diferença no seu futuro.

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